Marcela Bonfim era outra até os 27 anos.
Em SP, acreditava no discurso da meritocracia. Já em Rondônia, adquiriu uma câmera fotográfica e no lugar das ideias deu espaço a imagens de uma Amazônia afastada das mentes do la de fora, mas latentes aos lugares de dentro, e às inúmeras potências antes desconhecidas a seu próprio corpo recém enegrecido.
Foto/crédito: Saulo de Sousa