Planejamento de Comunicação do TJRN é base de debate em oficina do Conbrascom
A jornalista Juliska Azevedo, ex-secretária de Comunicação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, foi a responsável pela oficina “Planejamento de Comunicação nos Sistemas de Justiça” do XI Conbrascom. Ela ocorreu no início da tarde da quinta-feira (19), com a participação de, aproximadamente, 40 assessores.
Com a colaboração do designer Walber Alves, que integra a equipe da Comunicação do TJRN, Juliska apresentou aos participantes a experiência de adaptar ferramentas da Administração no planejamento de comunicação, trazendo exemplos e caminhos experimentados por ela quando à frente do setor do TJRN. Entre as ferramentas utilizadas, a análise e diagnóstico SWOT, plano de ação 5W2H e Project Model Canvas.  : “Não há planejamento que dê certo ser não for colocado no papel. Escrevam, anotem, façam o planejamento no papel. Coloquem metas, prazos, números. Isso possibilita o acompanhamento e as adaptações”, aconselhou Juliska Azevedo.
O planejamento feito pela profissional no TJRN partiu, inicialmente, da divisão do setor em áreas específicas: assessoria de imprensa, relacionamento com a imprensa, projetos em rádio, projetos em televisão, projetos em web, endomarketing, campanha institucional, projetos gráficos e publicações e mídias sociais. A partir dessa divisão, um brainstorm, também utilizando ferramentas como o Mindmeister, e outras etapas definidas pelos métodos citados anteriormente.  : EXPERIÊNCIAS –Durante a oficina, intervenções das mais variadas ligadas ao tema enriqueceram o debate, expondo as conquistas e muitas dificuldades enfrentadas pelos assessores dos sistemas de Justiça em todas as regiões do país, ficando claro que independentemente do Estado e da instituição, os desafios são bastante semelhantes. “Digo a vocês, também, que muito do que conseguimos realizar é uma questão de gestão. Decisão de gestão. Apoio da gestão.
Dependendo do nosso gestor da Justiça, podemos convencê-lo de que inovações e ações planejadas são essenciais. Mas tem aquele gestor que tem a concepção formada e não vai adiantar falarmos. Vamos continuar sendo bombeiros, apagando os incêndios”, completou Juliska.  : Das intervenções dos participantes da oficina, que trouxeram ao debate temas como regulamentação do uso das redes sociais, comunicação interna, motivação dos servidores para participarem das ações comunicacionais, teve destaque a necessidade de uma regulamentação nacional do próprio setor de Comunicação nos sistemas de Justiça pelo Conselho Nacional de Justiça.
Giselle Siqueira, secretária de Comunicação do CNJ, informou a reativação do Comitê de Comunicação para discussão dos temas. Nele, o presidente do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça, Vanderlei Ricken, solicitou assento para que o fórum possa estar sempre alinhado às discussões e decisões. O juiz José Luiz Munhoz, do TRT-12, que também participou da oficina, destacou que há um relatório do Programa Nacional de Valorização da Magistratura, feito pelo CNJ, que reúne 19 propostas para a Comunicação, que pode ser utilizado para a retomada dos trabalhos.  :  :  : Roberta Gomes, do TJMA, em colaboração ao FNCJ