Cobertura do Caso Joana Mendes
CATEGORIA: Relacionamento com a Mídia
INSTITUIÇÃO: MP-AL - Ministério Público do Estado do Alagoas
PROJETO: Cobertura do Caso Joana Mendes
COORDENADOR: Janaina Ribeiro Soares
PARTICIPANTES: Janaina Ribeiro Soares, Ethiene Fonseca, Flávia Lima, Thiago Henrique Ferreira, Anderson Macena, Claudemir Mota
DESCRIÇÃO: Joana Mendes era uma professora de Língua Portuguesa que foi brutalmente assassinada pelo ex-companheiro, Arnóbio Cavalcante, com 32 facadas, sendo 30 delas no rosto, na tarde de 5 de outubro de 2016. Três meses depois, o assassino foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado. Desde então, a defesa do réu interpôs diversos recursos na tentativa de impedir o julgamento. Passados oito anos, o júri foi marcado para 1 de abril de 2024 e, estrategicamente, a Diretoria de Comunicação passou a chamar a data de 'Dia da Verdade'. <br />
Entre fevereiro e março, foram produzidos 3 releases e 3 vídeos para as redes sociais com o objetivo de dar mais visibilidade ao caso, mantendo-o sempre em evidência na mídia. Para além disso, foi organizada a cobertura do julgamento em tempo real, com o envio de informações, fotos e vídeos para os veículos de comunicação, ao mesmo tempo em que as redes do MPAL eram alimentadas com stories. <br />
Finalizando a cobertura do júri, que ocorreu já na madrugada do dia 2, gravamos o anúncio da sentença e vídeos que mostraram as reações da família, e tudo foi compartilhado, naquela mesma madrugada, com a imprensa, o que gerou forte repercussão na manhã seguinte. <br />
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Somente nas redes sociais, as publicações alcançaram 145.602 mil views.
PÚBLICO-ALVO: Sociedade
VEICULAÇÃO: Entre fevereiro e abril de 2024
JUSTIFICATIVA:O desafio da Dicom era dar visibilidade ao julgamento na proporção que ele merecia. Apesar das diversas tentativas do MP para marcar o júri, a defesa sempre recorria e apresentava documentos que, dentro do processo, foram comprovados, tempos depois, que eram fraudados. Um deles foi um laudo que atestava problema psiquiátrico no réu, que teria sido emitido após a visita de um médico ao presídio onde Arnóbio estava preso. No entanto, após diligências do MP, ficou constatado que essa visita nunca ocorreu, até porque, na data alegada, o réu estava em liberdade. Esse terrível caso de feminicídio, durante esses 8 anos, manteve o sentimento de indignação do MP, da família e da sociedade alagoana e, com a nova data marcada para o júri, a Dicom decidiu produzir conteúdos capazes de atrair a imprensa já a partir de fevereiro. Todo o material confeccionado, em texto e vídeo, ganhou ampla repercussão, levando a mensagem de que o MP estava atuando para fazer justiça à memória de Joana Mendes.
APROVAÇÃO DO PROJETO: Promotor de Justiça Antônio Vilas Boas
OBJETIVOS: Produzir conteúdo para gerar notícias, e fazer a cobertura em tempo real do júri, como forma de manter o caso em evidência naquele 1 de abril. O objetivo foi alcançado conforme detalhamento apresentado no anexo desse case, mostrando a atuação do MPAL na busca por justiça e na proteção à vida.
Para alcançar tais resultados, debruçamo-nos sobre o processo em busca de dados, convidamos autoridades e personalidades para se engajarem em vídeos e promovemos reuniões com a promotoria e a família.
OBSERVAÇÕES: Com apenas 1 jornalista, 1 fotógrafo e 1 social media por turno, a Comunicação se esforçou para ocupar todos os espaços possíveis na mídia, conseguindo, inclusive, repercussão nacional, com o caso sendo veiculado no programa Estúdio I, da Globonews, e nos sites do Correio Braziliense e Uol Notícias. <br />
Ressaltamos que cada equipe se desdobrou para anotar as informações e registrar fotos e vídeos a serem repassados aos veículos em tempo real e, ao mesmo tempo, fazer o atendimento aos jornalistas.
ALCANCE: Somente nas redes sociais, as publicações geraram engajamento que envolveu milhares de contas. Em visualizações, até 11 de maio de 2025, foram 145.602; curtidas, 4.100; comentários, 297; compartilhamentos, 1.589, totalizando 84.818 contas alcançadas.
Importante destacar a dificuldade de mensurar o alcance de público com as notícias veiculadas no site do MPAL e nos veículos de comunicação, especialmente as TVs, levando-se em consideração que mais de 2 milhões de alagoanos possuem TV em casa.