A noite de sexta-feira (8/8) foi marcada por alegria e celebração com a cerimônia do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça de 2025. A 23ª edição da premiação valoriza iniciativas de comunicação pública produzidas por órgãos do Sistema de Justiça, reconhecendo trabalhos que aproximam a Justiça do cidadão, promovem inclusão e fortalecem a cidadania.

Neste ano, mais de 420 projetos foram inscritos, número recorde na história do prêmio. Os jurados selecionaram cinco finalistas para cada uma das 14 categorias.

A primeira categoria anunciada foi Artigo Acadêmico, que contou com oito projetos inscritos. O vencedor foi Bruno de Castro Brito, da Defensoria Pública do Estado do Ceará, com o projeto Frente Negra da Defensoria: Maior Viral Racial da História das DPs Pauta Importância das Cotas.

Em seguida, na categoria Comunicação Inclusiva, que teve 21 projetos inscritos, o vencedor foi o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, com o projeto Central de Intermediação em Libras – CIL.

Na categoria Comunicação Interna, entre 44 projetos inscritos, o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará conquistou o prêmio com a iniciativa Histórias da Gente da Justiça.

A categoria Fotografia, que recebeu 35 inscrições, teve como vencedora a Defensoria Pública do Estado de Goiás com a série Pop Rua, de autoria de Gustavo Burns, Eduardo Ferreira, Amanda Costa e Talitha Nery.

Na categoria Mídia Audiovisual, com 40 projetos inscritos, o prêmio foi para o Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins com a websérie Justiça Seja Feita.

Em Mídia Digital, entre 17 projetos, a vencedora foi a Defensoria Pública do Estado do Acre com a coleção Cidadania e Direitos.

Na categoria Mídia Social, que reuniu 49 inscrições, o Superior Tribunal de Justiça venceu com o projeto Direito ao Ponto: STJ no Dia do Consumidor.

Na categoria Podcast e Rádio, o vencedor foi o Ministério Público de Minas Gerais com o podcast Sobre Tons – Escute histórias importantes da luta contra o racismo.

A categoria Campanha Institucional premiou o Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT) com a campanha Racismo não. Somos 1 só time!.

Na categoria Projeto Gráfico, um feito inédito: a Defensoria Pública do Estado do Ceará obteve nota máxima de todos os jurados com o projeto Amar Defensoria – Um Mar de Direitos. Para Valdir Marte, da DPE/CE, a premiação valoriza os projetos gráficos produzidos pelas instituições, que representam a etapa final dos produtos de comunicação.

A Publicação Impressa Especial teve como vencedor o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará com o projeto Nudepinho e Nudepinha em “Conversa com uma pessoa muito especial: você”.

Na categoria Relacionamento com a Mídia, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás conquistou o prêmio com o projeto Raízes Kalungas: Superando distâncias para dar voz às comunidades quilombolas.

Em Reportagem Escrita, o Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (MT) foi o vencedor com o projeto Vozes Negras – É possível furar a bolha?

Já na categoria Vídeo Institucional, o Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul venceu com o projeto Usina Fotovoltaica do Judiciário de MS. O Tribunal de Justiça do Maranhão recebeu o Prêmio Cidade-Sede.

O grande homenageado da noite, ganhador do Prêmio Honorário, foi o empresário Zildêni Falcão, referência no setor de comunicação. Ele preside o Grupo Zildêni Falcão, que administra veículos como a Jovem Pan São Luís e a TV São Luís.

Na votação popular, a vencedora foi a Defensoria Pública do Estado do Maranhão com o projeto Inclusão e Acessibilidade: A Defs é o seu lugar. Para Socorro Boaes, chefe da assessoria de comunicação da DPE/MA, o prêmio é fruto do trabalho integrado da equipe e do reconhecimento do público que acompanha de perto a atuação do órgão, especialmente nas redes sociais.

O Superior Tribunal de Justiça foi o grande vencedor da noite e levou a categoria Grande Prêmio com o projeto Direito ao Ponto: STJ no Dia do Consumidor.