Comunicação estratégica é discutida no primeiro painel do Conbrascom 2017
Quinta, 29 de Junho de 2017

Comunicação estratégica é discutida no primeiro painel do Conbrascom 2017

Dando continuidade ao XIII Congresso Brasileiro de Assessores de Comunicação da Justiça (Conbrascom 2017), os congressistas discutiram sobre os desafios e a importância de uma comunicação estratégica dentro da estrutura das instituições.

O painel intitulado de “Comunicação organizacional: O que falta para que alcancemos a dimensão estratégica?” aconteceu na manhã desta quinta-feira (29), na sede Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal).

( VEJA AS FOTOS do segundo dia do Conbrascom 2017!)

A atividade contou com a participação de Wilson da Costa Bueno, jornalista, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo e diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa, e da Adryana Almeida, sócia-diretora da agência de comunicação Textual. Aline Castro, do Tribunal Regional (TRT) da 2ª Região foi a mediadora do painel. Segundo Wilson da Costa Duarte, uma comunicação estratégica só é possível com um planejamento competente que avalie diversos aspectos que envolvem a comunicação do órgão. Para ele, reconhecer a importância da comunicação é necessário, mas não é o suficiente para torná-la estratégica. “Uma comunicação estratégica de fato, é perceptível que é fruto de um diálogo, de ouvir as demandas, atender as expectativas dos públicos em geral, pode ser a opinião pública, a sociedade ou públicos organizados”, enfatizou o jornalista. Já Adryana Almeida apresentou um case da gestão de comunicação institucional do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 e falou da união da estratégia e do desenvolvimento das ações por meio de um planejamento analisado frequentemente, com o objetivo de seguir as mudanças que atingem a comunicação. “Todo grande projeto merece um planejamento com antecedência, mas a parte da operação também é muito importante, eles não podem estar descolados. O resultado efetivo só vai ser real se houver uma soma entre os dois fatores. E toda comunicação estratégica tem que entender que o planejamento não pode ser fixo, ele tem que ser revisitado e avaliado constantemente”, comentou ela. Adryana citou ainda os desafios, o cenário político, a influência e o tamanho do evento, assim como as perspectivas da trazer uma boa repercussão e gerar na população um reconhecimento com os eventos envolvendo o revezamento da Tocha Olímpica e as Olimpíadas.

Para Alana Moreira, apresentadora do “MPPE em Foco”, programa de Web TV do Ministério Público de Pernambuco, o evento traz debates importantes sobre as tomadas de decisões voltadas para as demandas da sociedade. “O congresso chega também para consolidar esse tipo de estratégia que a gente tem que acompanhar, não só o que a instituição está planejando, mas como o público enxerga aquela instituição e como pode se aproximar dela”. A jornalista contou ainda que a razão de implantar uma plataforma voltada para atender os diversos públicos que se encontram nas mídias sociais surgiu de planejamento estratégico e avaliação das demandas recebidas. “Estamos há um ano com o projeto e a resposta que recebemos é muito interessante, pois alcançamos um público que normalmente não teria acesso a um site, mas que tem um celular, que permite ele consumir nosso conteúdo”, completou Alana. Autonomia na tomada de decisões Para construir uma comunicação estratégica dentro dos órgãos, Wilson Bueno destaca que é necessário querer, saber e estar disposto e autorizado para efetivá-la e, ainda, ter uma visão global e estar apoiado em dados concretos, não apenas em intuições. “É importante saber se a comunicação também tem autonomia, estrutura, planejamento, objetivos e metas bem definidos”, completou.

(Graziela França – Dicom TJ/AL. Foto: Caio Loureiro)

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